sábado, 19 de janeiro de 2008

Ao Palhaço Ex-Pirro


Como uma das facetas do blog é espressar o tom de criticidade nas palavras expressas por quem vos escreve, é impossível não me expressar sobre as declarações do nosso digniíssimo Prefeito sobre a corretíssima campanhados cariocas, do pagamento do IPTU somente em novembro depois das eleições.


Seus posicionamentos são bem a cara de "Nosso Prefeito", político Kamikaze, que vez por outra se faz de louco, para conseguir seus intentos políticos. "Nosso Prefeito" deveria mudar seu modo de agir, e procurar pautar suas ações de forma ética e moral, pelo menos.
É fato, que o Rio hoje é uma selva de pedra, onde seus cidadãos sobrevivem entre a barbárie e o caos. Epidemias de dengue, favelização crescente, buracos nas ruas, violência urbana generalizada,( Hoje vc escolhe onde quer ser assaltado); falência da estrutura pública de saúde, são apenas parcos exemplos do apocalipse urbano em que vivemos.
Acredito que ele se incomode com a conscientização da população através dessa manifestação, pois como é sabido, é praxis de "Nosso Prefeito", fazer uso do dinheiro público, para fazer obras as véspetas das eleições, para angarear votos, para seus intuitos políticos.
E o figura, ainda me cita o General Pirro, figura histórica, para embasar seu discurso. Fico até decepcionado que a história seja envolvida neste contexto de politicagem. Talvez se ele citasse o "espirro", palhaço de um circo meia boca que há anos atrás, existiu aqui perto de casa, talvez ficasse mais caracterizada sua figura política, e suas insensatas e infelizes declarações.
Finalizo citando um parágrafo de Eça de Queiróz no Livro "Farpas", e deixo a vocês amigos a atualidade de um livro de 1871 :
"O povo perdeu a inteligência e a consciência moral. Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas idéias aumenta a cada dia. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... A agiotagem explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do país. Não é uma existência; é uma expiação. Diz-se por toda parte: 'O país está perdido'.

Atemporal, não?!!?

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